Wednesday, April 28, 2004

Atencao New York Bastards!

Hoje (qurta-feira dia 28 de Abril) tem a New York Premiere de The Man Who Copied (fala serio!). Falei com a Luli (Luciana Tomasi, produtora executiva) na segunda-feira e ela vai estar apresentando o Homem que Copiava no Quad Cinema, que fica na 13th St. entre a quinta e a sexta ave. as 7:10 PM. Depois a bagaca segue no Nell's (14th St. entre &th e 8th Ave.) onde tera uma festinha.

See ya!

Saturday, April 24, 2004

Dark Water

Domingo passado tava um pouco devagar no restaurante, e apesar do pouco dinheiro que se ganha nessas noites, eu prefiro trabalhar assim. Com o clima mais tranquilo da pra conversar com as pessoas que sentam no bar e os drinks por alguma incrivel razao saem melhores (eh porque eu nao erro as doses). Pois nesse domingo, um casal sentou ao bar e comecaram a conversar enquanto tomavam dois calices de Vinha do Monte - Alentejo. Em principio nao prestei muito atencao no que eles falavam, mas de vez em quando algumas palavras como 'stage', 'set' e 'shoot' estalavam no meu ouvido. Resolvi perguntar pra eles se eles trabalhavam com televisao. Me responderam que trabalhavam com cinema. A conversa ficou bem melhor. Disse pra eles que eu estudava cinema e que tava querendo ser diretor e roteirista e tudo mais e que eu era do Brasil. Que coincidencia. O cara tava trabalhando em um filme da Disney dirigido por um brasileiro. "Who?" Perguntei. 'Walter Salles' respondeu o cara. Nao sei se minha cara iluminou ou coisa parecida, mas soh sei que ele me faalou pra ligar pra ele pra ir visitar o set. O cara se chamava Nick e era diretor de arte do filme. Eu tava impressionado.
Quarta feira liguei pro Nick. Ele me disse que nao poderia me levar no set porque era aultima semana de filmagem e que o pessoal ficaria um pouco de cara se ele aparecesse com um visitante. Mas me falou pra eu passar no departamento de arte e conhecer o trabalho dele e da Therese. Therese era a Production Designer, que no brasil eh conhecido como o o diretor de arte (o Art Director aqui eh como um diretor de producao/supervisor do departamento de arte, enquanto que o desenhista de producao eh a cabeca criativa do processo). Nick e Therese ja foram responsaveis pela arte de varios filmes conhecidos como Alta Fidelidade (do Stephen Frears) e O Verao de Sam (do Spike Lee).
O filme que o Walter Salles ta dirigindo se chama Dark Water e eh um remake de um suspense japones de mesmo nome que a Buena Vista, que eh um braco da Disney, tah bancando. A Jennifer Conelly eh a atriz principal. O Departamento de arte era todo um andar de um predio em midtown. E tinha paredes cheias de fotos de referencia, desenhos, plantas e outros papeis. Nick me mostrou as fotos do cenario que eles montaram no Canada, onde tinham filmado a maior parte do filme. O cenario era uma estupidez - o interior de um predio 'pre-war' de Nova Iorque INTEIRO levantado dentro de um estudio. Tinha corredores, elevador, apartamentos, lavanderia, telhado com a replica de um tanque de agua imenso e um pano gigante com uma foto de Nova Iorque vista de Roosvelt Island (onde se passa a historia). Depois dessa tour Nick me disse. Porque tu nao simplesmente aparece no set? Talvez eu desse sorte e eles me deixassem ficar por lah. Ok, falei. Vou fazer isso.
Quinta feira de manha eu ja estava la em Roosvelt Island. Assim que comeco a ver os primeiros caminhoes, avisto de cara o Walter Salles. Chego pra ele na maior cara dura e falo. "Walter Salles, tudo bom?". "Tudo bom" responde ele "brasileiro?" E ai comecei a usar dos meus truques sujos. "Tu conhece o meu pai. Ele fez um churrasco pra ti uma vez". E ele lembrava. "Nao soh fez um churrasco, como fez um otimo churrasco." O churrasco do pai eh foda."Tu mora aqui?" perguntou ele. "To estudando cinema" falei e ja engatei contando toda a historia de que tinha conhecido o diretor de arte no restaurante onde eu trabalhava e que conheci a Therese e todo o departamento de arte. Ele falou do inverno em Toronto, da producao, Disney e toda historia. Eu falei que tinha feito um curta com o Fernando Alves Pinto, que tinha trabalhado na Zeppelin e logo logo nos ja eramos duas cumadres. Me pediu licensa porque tavam chamando ele e disse "Vai ficar por ai?" ."Posso?" perguntei. "Claro. Fica por ai, se quiser comer alguma coisa..." Achei melhor nao abusar.
Fui caminhando pelo set. Quando cheguei proximo aos monitores e das cadeirinhas de diretor, pude ler Affonso Beato A.S.C, A.B.C. Pra quem nao sabe, Affonso Beato eh um grande diretor de fotografia brasileiro que ja trabalhou com o Glauber Rocha, o Pedro Almodovar, entre outros. Perambulei mais um pouco e encontrei o ele. "Affonso, tudo bom?" Ele foi super simpatico, me tratou como se me conhcesse. "Acho que tu nao deves lembrar de mim mas eu te conheci no Festival de Brasilia, sou amigo do Feijao (diretor de fotografia de 'O Baile Perfumado' e amigo de longa data do Affonso Beato e parceiro meu de festa no dito festival)". "Claro, agora eh que caiu a ficha" . "Yaeh, right" pensei. Ele me falou que tava esperando pra ver se nublava, e trocou mais alguma ideia sobre cinema comigo. Eu tava em casa. Apos essa breve introducao, me recolhi ao meu canto e tentei ficar invisivel. Mas a equipe inteira ja tinha visto que eu era cupinhcha dos dos diretores. Logo depois chegou a Jennifer Conelly, que, ca entre nos, nao eh tudo aquilo, e eles comecaram a funcao. Duas cameras Panavision, uma num dolly fazia o close enquanto outra no stedy-cam fazia o plano aberto. Eles ensaiaram umas cinco ou seis vezes e pararam pra aumocar. Ja tinha visto o suficiente. Fui me dispedir do Walter e ele me deu um abraco como se fosse um amigo de familia (e de alguma forma somos todos, nao?). Desejei boa sorte e perguntei quando estreava o novo filme dele Diarios de Motocicleta. Em maio no Brasil e em outubro aqui nos EUA, era a resposta e ele completou com "Esse eu quero que tu vejas" com orgulho de quem fez o filme que queria. Quanto a Dark Water ele imaginaava que em dezembro nos EUA mas nunca se sabe. Tem estrategias de lancamento, teste com audiencia. Disney, sabe como eh?

Peguei o trem, bem faceiro de volta pra Manhattan. A duas quadras do Alfama vi um outro set, soh que bem menor, era o fotografo Terry Richardson fazendo uma campanha para um jeans italiano. Ai nova iorque. E o verao tah pra chegar.

abracos

Macello Lima

Monday, April 19, 2004

Faz de conta que ninguem entende ingles - portanto ninguem vai saber o que tah escrito aqui. Ok? Entao estamos falados. La vai:

@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@

Letter #2

New York, April 12th 2004.


Dear Mrs. Bray,

By now you might have noticed that music is a big part of my life. Like, when I see a pack of Parliaments, I begin to listen George Clinton and the The Parliament Funcadhelic playing Atomic Dog in my head. And Saturday, as I was going home I had another tune in my head. One that kind of spooked me. I was walking home humming and singing The Killing Moon, by Echo and The Bunnymen. That's the opening theme from that Donnie Darko movie we were watching. Well, what spooked me was that I don't know much of the lyrics so I was humming most parts of it, but the chorus part I know, and it goes like "Fate (right then I remembered your tattoo) up against your will, through the thick and thin, you will wait until, you give yourself to him." And I remembered then. That when I was sleeping with you... Wait.

Let's pause for a second. First let me say that I loved spooning (I don't know if I'm using the expression in the correct way) with you all night long. That really felt, extremely good. Just laying there holding you. It was amazing. And in the morning when we were waking up, and, you know. It was really, really great. And I specially liked when we were like, you in jeans, no shirt on, me getting dressed, laughing that was very cool.

But going back to when I was sleeping with you, I remembered that I had this nightmare that I was trying to go in some place and Donnie Darko, wouldn't let me go in. And Donnie was this short little guy, but he was a mean bastard, trying to hit me with his forehead. And I was like throwing punches on him, "like get off of me, asshole!" and I suddenly woke up because I thought I was jummping in bed, and I even thought that I had waken you up. But you were still sleeping, so I held a little more. It was already in the morning because there was light coming in the room and I wanted to fall asleep again so I could go back in my dream and kick donnie's ass. But I never when back to that dream again.

So anyway. The following night was kinda cool because I served a drink to Mr. Harvey Keitel, and made some ok tips and stuff. So wanted to tell you that and wish you happy Easter and all. But your phone was off. So I left you a message, because I also wanted to give you something that I think you would like. And the I called you again last night but you didn't answer the phone. Bitch. (just kidding, I AM KIDDING, I do not think that you have anything related to dogs except being cute). Well, so I wnet home to sleep.

So this morning I woke up and I had this music playing in my head. And I was humming this all morning long.

"I have stood here before inside the pouring rain
With the world turning circles running 'round my brain
I guess I'm always hoping that you'll end this reign
But it's my destiny to be the king of pain"

Isn't this depressive? Doesn't it want to go like "Oh, you poor thing. Come to Greenpoint and I will spoon with you all night long again". Doesn't it make you want call me right the way?

I never had this Police song in my head before. It's all because of you. I listend to this song the two times we were together.

So. My dear Meredith. Appear.

Yours honestly,

Marcello Lima

Friday, April 16, 2004

Notas Sobre Ontem A Noite

Well,
Sao 2:32 da manha. Eu resolvi descer uma parada antes da habitual. Nao precisa dizer que eu estou completamente bebado. Um resumo da noite: Passei na minha prima Cris, onde fiz uma caipirinha reforcada com Ypioca, fomos para o The Hole, onde se pagava dez dolares na entrada e se bebia o quanto podia. Trago a vontade. Depois fomos para o LIT. Mais trago. E finalmente me encontro no meu local favorito para uma Larica de fim-de-noite do Brooklyn. Se chama Sabur Mexicano e fica aberto a noite toda na Grand St. quase esquina com a Graham Ave. Pedi um Gyro (to go). To morrendo de fome. E bebado. Essa porra tah demorando. Resolvi tirar da minha mochila o meu 'idea book', que nada mais eh do que um caderninho de anotacoes, onde eu despejo os meus lameentos a respeito das injusticas da ardua vida novaiorquina. Como por exemplo, ATM cash machines. Cobram U$ 1,50 toda vez qquee tu vai tirar 20 mangos para nao passar fome. E aproveitando que comecei a chorar as minhas pitangas...Fuck you bush. Com sua guerrinha de merda que leva 110% do dinheiro que eu ganho em impostos. E alem disso essa cidade eh so muthufickin expensive!. Mas pelo menos tem suas coisas boas. Nicole Kidman, por exemplo. Hoje, quando eu caminhava pelo East Village, viajando nos sinais e placas de rua, passando por um cinema e me deslumbrando 'po, City of God ainda em Cartaz, que legal...' e seguindo mais uns passos comecei a ver caminhoes e mais caminhoes. Era a producao do novo filme do Sidney Pollack, The Interpreters, com Nicole Kidman e Sean Penn no elenco. Parei na esquina da 7th St. com a 3rd Ave. e vi a Nicole rodando uma cena. Meu amor... Depois veio o Sideny Pollack, falou com ela, ela ficou por ali mais alguns minutos, ai passou um carro e levou ela embora. -
Caralho! Ja fazem 18 minutos que eu pedi o meu Gyro e ateh agora essa porra nao chegou! Que merda! Ai Nicole Kidman, vem aqui pro Brooklyn, conforta esse coracao carente (a Juju que em desculpe, mas a Nicole Kidman eh a Nicole Kidman). E acreditem amigos, ela eh tudo aquilo que aparece na tela.
Que merda! Porra, cade o meu Gyro! To morrendo de fome, caralho!

...

Estou em casa. Os filhos da puta demoraram mais valeu a pena. Essa porra desse gyro eh divino. Como eh bom. Amanha vou almocar lah.

Thursday, April 15, 2004

Na verdade o sol saiu e ja nao tah mais tao frio assim.
Bom. Eu nao tava imaginando que a historia fosse por esse caminho. Obrigado pela tentativa. Mas nao. Nao eh isso. Alias, nem sei se a mina precisa aparecer no bar com o coroa. Eu achei que o roteiro deveria ir por um caminho... nao, deixa pra la. Continuem mandando ideias.

Daqui a pouco volto para o cutting room para terminar a montagem de 3:15. Meu proximo filminho.

Nova Iorque continua fria e chuvosa. Vou tentar ligar pra uma mina que desapareceu.

Ateh mais ver.

Wednesday, April 14, 2004

Bom galera, hoje quando eu andava meio durmindo meio acordado, eu tive uma ideia pra uma historia. Uma coisa meio novaiorquina que eu to pretendendo escrever para filmar no proximo semestre. Eu levantei, rabisquei umas notas no meu caderninho mas a ideia ficou incompleta. Entao tive a ideia de joga-la na rede pra ver o que acontece. Vou tentar dar uma traduzida-resumida pra passar oargumento e espero que voces contribuam para o final dessa historia. Seus putos!
La vai:

###########################################

Temos o nosso protagonista. Ele eh um bartender em um restaurante fino em Manhattan. A noite estah meio devagar. E ele conversa com seus colegas de trabalhos, garcons e bussers (aqueles que servem agua e tiram os pratos), e comeca a contar uma historia, que se mistura em momentos no restaurante e momentos de flashback. Essa eh a historia dele.
Um dia o cara conhece uma mina.
Depois do segundo "date" (porque por aqui o negocio funciona assim mesmo - com encontrinhos marcados) eles acabam indo pra cama. His place. Mas ela faz o seguinte alerta:
"Se nos transarmos agora, comigo semi-bebada e tudo mais, eu provavelmente vou desaparecer."
O cara pergunta
"Porque?"
E ela
"Nao sei, eu costumo fazer isso quando as coisas acontecem assim muito rapido. Eu nao retorno as ligacoes, fazo jogo duro..."
O cara achou graca e nao acreditou nela. Ele nao se conteve (tava numa tirica filhadaputa e ela era tri gostosa) e eles transaram. E depois disso ela desapareceu.
"Desapareceu assim, que nem David Coperfield?" Perguntou o garcon.
"Nao, demente..." E continuou a explicacao da historia.
No outro dia ela fez cafe para ele. eles se divertiram. Deram risadas e foram abracados ateh a estacao do trem onde, la, cada um tomou o seu rumo. E dopois disso ela desapareceu. Bem como havia alertado. Nao retornava as ligacoes do cara. Ele chegou a ligar de telefone publico, para que ela nao reconhecesse o numero. Mas assim que ela reconhecia a sua voz desligava o aparelho. Ele foi ath o lugar onde se conheceram, onde ele achava que poderia encontrar ela. Mas nada. Finalmente ela mudou o numero de telefone e toda vez que ele ligava dava um mexicano atendendo. "No no hay ninguna senora en este telefono" (ou coisa parecida). O cara ja esta desesperado.
Enquanto lamenta suas pitangas para seus colegas, um casal adentra o restaurante. Um senhor nos seus 40 e tantos, 50 anos, robusto, forte, broco, acompanhado de uma linda jovem. Ela. Sim meus amigos, ela mesma. Ele fica calado suando frio olhando pra ela abestalhado. O veio pergunta pra ela "O que voce vai querer, honey?". Ela vira pra ele como se nunca tivesse visto ele na frente e pede um Sea Breeze, o senhor pede Grey Goose Gibson. Ele baixa a cabeca e fica revirando o bar em baixo dele pensando, Sea Breeze: Vodka, Grapefruit, Cranberry, Tall Glass, lemon wedge, tall straw. Ele serve ela, a o batom fica marcado no canudo. "Ela nao usava batom" ele pensa...

E agora? Agora eh com voces. Porque que ela sumiu? Ela eh uma puta? Ou o cara eh o pai dela?
Pensem fuckers! E me deem ideias.
You know,

As vezes eu fico realmente chateado com minha situacao mental. Me refiro ao meu defcit de atencao e hiperatividade. No final de fevereiro, quando eu me mudava para o meu apartamento no brooklyn, eu consegui a proeza de esquecer TODOS os meus cds no banco da plataforma do metro e embarquei para nunca mais velos. Alerta aos meus lapsos de atencao, tentei me policiar para que esse tipo de desatencao nao ocorresse jamais. Hoje quando esperava o L para manhattan, botei o meu guarda-chuva ao meu lado no banco e disse pra mim mesmo "nao esquece, debil mental". Peguei o meu livro, Kings of The Infinite Space, e comecei a ler esperando a chegada do trem. O trem abriu a porta eu entrei lendo o meu livro e deixei pra tras a porra do guarda chuva. Tudo bem que nao era nada valioso, era so uma porra dum guarda-chuva que eu vou ter de comprar novo, porque nao era meu. Mas isso me faz ter a seguinte conclusa: AS DROGAS NAO ESTAO FAZENDO EFEITO.

Monday, April 12, 2004

Ola amiguinhos!

Depois de muita insistencia eu resolvi tomar vergonha na cara e voltar a escrever no meu blog.

Entao. Muita coisa se passou desde que eu escrevi por aqui pela ultima vez. Estou trabalhando comom bartender em um restaurante portugues super fino no West Village. Para voces terem uma ideia, esse sabado eu fiz um drink para o Harvey Keitel e na sexta-feira passada eu servi um vinho para a Zelia Cardoso de Mello (blerg). Entao. O lugar eh fino, soh tem gente fina e eu ando esfolando o meu rabo pra fazer tudo direitinho para poder descolar umas verdinhas. Mas o legal mesmo sao as pequenas expressoes portuguesas que eu to aprendendo. Por exemplo, quando voce vai a portugal ve alguma coisa bacana, legal, voce diz que giro. Se tu vai dizer que viu uma mina descolada da hora tu diz "aquela e uma rapariga girissima". Quando se vai falar "Que absurdo", use ao invez a expressao "Tem que se lhe diga!". Uma agua com gas eh uma "agua de picos". E se uma crianca mal educada sair da linha podes dizer sem medo "Vais apanhar no cu, seu putinho".
Eh galera. Vivendo e aprendendo em NY.
A hora que eu estiver mais inspirado eu escrevo mais. Agora eu tenho que bater um trabalho pra facu. Ok?
Entao vai te fu.
hahaha!